Nota mental

Talvez eu devesse fechar as portas desse blog e comprar um caderno bonito.
Estou considerando a possibilidade a partir de agora.
E, espontâneamente, o que é mais importante.
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E há poucos minutos acabei de concluir que eu sou capaz
de superar qualquer coisa.
Não sem ajuda divina, lógico.
Mas sou.
Então, por que diabos tenho tanto medo!?
Medo de levar mais uma resteira da vida,
medo de perder as poucas coisas que tenho
que me fazem sorrir.
Perder, não é, afinal de contas, uma grande possibilidade?
E qual é o meu problema com perder?
Será que todos os jogos de criança não me ensinaram
essa lição ?
E olhem que eu definitivamente não fui mimada.
Bem, não pela família pelo menos.
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Pois basta lembrar e guadar as lembranças do que foi bom.
Do que realmente valeu a pena, no fim das contas.
Do que não se arrepende.
Creio que o grande drama seja que, quando eu tenho,
minha ótica dos fatos é uma.
E quando eu perco, é outra.
Eu adoraria poder guardar bons momentos de maneira a revivê-los.
Isso sim, seria o fim do problema.