
Porque eu só vivo me analisando.
E hoje eu notei mais uma coisa curiosa:
Antes, eu namorava, mas estava sempre sozinha.
Agora, eu nunca estou sozinha. Mas nunca meeesmo, do
verbo escala 7/7 . E não tenho namorado, propriamente.
Não é esquisito?
Então eu encontro uma pessoa intensa igualzinho a mim.
Que quer me ver o tempo todo.
Que é lindo. Que é doce.
Que faz um monnnte de coisa que eu adoro.
Que me trata a pão de ló.
E fico enrrolando o cidadão?
E não me sinto confortável com a palavra
namo.. namo.. er... cofcofcof.
Mas por outro lado, eu pensei :
péra aí!
Então eu saio de um relacionamento de quase cinco
anos. E pela terceira vez na minha vida eu achava que ia me
casar. Experimentei vestidos, me reuni com uma assessora matrimonial.
Data marcada, madrinhas em polvorosa.
Tudo isso. Me iludi sobre um futuro.
Consigo me refazer disso a ponto de dar crédito
a alguém, e sorrir sozinha.
E eu tô me cobrando mais O QUÊ, ainda?
Tô indo muito bem.
E quando eu puder eu digo a tal palavra.
Eu, hein.
Mas ele não me pressiona, não. Juro.
gostei do titulo, hilario e criativo, e o resto é algo que daqui a pouco passa.
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